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Túmulo da família Cantarella, de Alfredo Oliani: O último adeus.
De Alfredo Oliani, destaca-se o conjunto escultórico Último adeus, considerada uma das obras mais instigantes da arte cemiterial na cidade de São Paulo. A obra foi encomendada por Maria Cantarella, por ocasião da morte do marido, Antônio. Representa um homem no vigor da idade inclinando-se sobre a esposa morta, em um apaixonado beijo de despedida. Oliani buscou atender ao pedido da viúva, de uma escultura que celebrasse abertamente o seu amor pelo marido - reconhecendo-o como vivo em sua memória e a ela mesma morta, sem a sua companhia
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Victor Brecheret
Placa que identifica o túmulo extremamente simples de um dos mais importantes escultores brasileiros (italiano de nascimento).
Brecheret é autor do Monumento às Bandeiras, da Graça (Galeria Prestes Maia), do Fauno (Parque Trianon) e de várias obras para túmulos de cemitérios paulistanos. Próximo ao seu, está, de sua autoria, Os Anjos no túmulo da Família Scuracchio.
Necrópole São Paulo
Nascido "Vittorio Breheret" (sem a letra 'c' no sobrenome) numa pequena localidade não distante de Roma, filho de Augusto Breheret e Paolina Nanni, esta última falecida quando o pequeno Vittorio tinha apenas seis anos de idade. Foi abrigado pela família do tio materno, Enrico Nanni, e com sua família emigrou para o Brasil ainda na infância.
No Brasil, tornou-se "Victor Brecheret" e já com mais de trinta anos de idade recorreu à Justiça para inscrever seu registro nascimento tardiamente no Registro Civil do Jardim América (município de São Paulo). Assim Brecheret consolidava a sua nacionalidade brasileira, embora tivesse nascido na Itália. Este tipo de "regularização" era muito comum entre imigrantes italianos na primeira metade do século XX no Brasil.
Fundador da escola modernista brasileira de escultura. Cursa o Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo e estuda arte em Roma de 1913 a 1919.
É influenciado pelos escultores Ivan Mestrovic, croata, Auguste Rodin e Emile-Antoine Bourdelle, franceses. De volta ao Brasil cria a medalha comemorativa do centenário da independência.
Continua expondo na Europa e ganha prêmio, em 1921, no Salão de Outono, em Paris. Liga-se a Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Di Cavalcanti e Menotti del Picchia e ajuda a fundar o movimento modernista.
Em 1951 é premiado como o melhor escultor nacional na 1ª Bienal de São Paulo. Com uma obra de cunho nacionalista, na última década de vida funde a arte indígena com o abstracionismo europeu. Em sua produção destacam-se Ídolo (1921), Depois do Banho (1945), O Índio e Sasuapara (1951). Morre em São Paulo.em 18 de dezembro de 1955.Aqui uma de suas obras muito conhecida
Criado por Vitor Brecheret, o Monumento às Bandeiras, é uma das obras mais conhecidas da cidade de São Paulo. Sua localização privilegiada, próxima do Parque do Ibirapuera e da Assembleia Legislativa do Estado.
A estrutura, por sua vez, entregue a cidade em 1954. Ao todo, mais de 16 metros de altura por cinquenta de comprimento.
Eva - Primeira obra que Victor Brecheret fez para a cidade de São Paulo. A peça, premiada em Roma em 1919, é tida como a primeira manifestação relacionada com a Semana de Arte Moderna de 1922. A escultura apresenta um tratamento naturalista da anatomia e uma contida dramaticidade que se expressa através de torções do corpo e de volumes trabalhados em luz e sombras acentuadasFicha técnica: Autoria: Victor Brecheret Dimensões: mármore 1,17m de comprimento Data de realização: 1919 |
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